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05/10/201228/05/2013

IEL premia empresas e estudantes por melhores práticas de estágio

Evento aconteceu na quinta-feira (04), em Curitiba, e contou com debate sobre a importância do estágio e da inclusão da pessoa com deficiência nas organizações

Os estagiários que apresentaram o melhor desempenho nas indústrias paranaenses e as empresas que deram a esses futuros profissionais a oportunidade de desenvolvimento receberam na quinta-feira (4) o Prêmio IEL de Melhores Práticas de Estágio – 2012.

A solenidade de premiação aconteceu em Curitiba, com a presença do superintendente do IEL no Paraná, José Antonio Fares, da gerente executiva Vanusa Vilarinho, do diretor regional do Senai, Marco Secco, e de empresários e lideranças do setor. Foram entregues prêmios nas categorias pequena, média e grande empresa e Sistema S.

Confira fotos do evento.

Realizado pelo IEL Nacional, em parceria com o IEL Paraná, o prêmio é a mais importante iniciativa do País para identificar os profissionais do futuro, incentivar a responsabilidade social das indústrias e divulgar o empreendedorismo e a inovação. São reconhecidas as melhores práticas de estágio de nível técnico e superior. Os vencedores no Paraná irão agora disputar a fase nacional do prêmio.

“O reconhecimento das boas práticas, por meio do prêmio IEL, valoriza a parceria entre jovens talentos e as organizações”, afirmou Fares. Segundo ele, a iniciativa vai ao encontro da essência do IEL, que está na descoberta, no encaminhamento e no desenvolvimento de jovens talentos para empresas e indústrias paranaenses.

O prêmio para a categoria “pequena empresa” foi para estudante de Ciências Biológicas, Fernanda Castelhano de Souza, da empresa Laborclin, de Pinhais. No estágio, ela auxiliou na rotina das análises laboratoriais e pesquisas de microbiologias de alimentos. “Com muito esforço, troca de conhecimento e colaboração da equipe, consegui chegar até o prêmio. É preciso levar a sério os estágios, pois neles já somos jovens profissionais”, afirmou. Fernanda disse também que atitudes comportamentais fazem toda a diferença. “Saber trabalhar em equipe é essencial”, afirmou.

O estudante de Engenharia Civil, Luiz Felipe Pinheiro Garcia, do Lactec de Curitiba, levou o prêmio na categoria “média empresa”. Ele realizou o projeto de perda da capacidade da regularização de usinas hidrelétricas, um estudo que aponta as perdas e necessidades de evolução das usinas para os próximos 10 anos. Com o estudo é possível controlar, por exemplo, as cheias nos reservatórios e energia que vai ser fornecida. “No estágio, é preciso saber ouvir e saber falar e mostrar personalidade, participando das ações da empresa. Todo estudante deve fazer um estágio para enriquecer na prática a teoria vista em sala de aula”, relatou.

Quem levou o prêmio na categoria “grande empresa” foi a estudante de economia, Letícia Helena Marinho, da Brose do Brasil, de São José dos Pinhais. No estágio, ela auxiliou na avaliação do desempenho e resultados da organização por meio de indicadores do Balanced Scorecard. “O maior diferencial de realizar um estágio é viver na prática a rotina de um profissional” disse ela, destacando o trabalho em conjunto com a equipe para a conquista do prêmio IEL.

Na categoria “Sistema S”, o vencedor foi o estudante de design, Pedro Serighelli da Rocha Paranhos, do Senai Paraná. Ele faz estágio na área de design e para concorrer ao prêmio, apresentou relatório com diversas atividades na área de consultoria e tecnologia, com os quais se envolveu desde que foi contratado pela empresa. “O diferencial deste estágio foi o envolvimento e auxilio no desenvolvimento de uma variedade de projetos, junto com profissionais da área”, revelou. Segundo ele, o prêmio é uma excelente iniciativa para o reconhecimento do esforço do trabalho realizado pelos estagiários e as empresas.

Debate

Além da solenidade de premiação, representantes de empresas nacionais participaram de uma mesa redonda sobre a importância do estágio e os desafios de empresas e organizações na inclusão de pessoas com deficiência.

Participaram do debate o especialista em educação corporativa da Volvo, Rubens Cieslak, a gerente de desenvolvimento de pessoas da Spaipa, Ana Paula Frizzo e a proprietária da empresa Adaptare, Mirella Prosdócimo.

Segundo Mirella, é preciso que as pessoas e empresas abracem com o coração a possibilidade de inclusão de pessoas com deficiência no ambiente corporativo. “Essas pessoas devem ser vistas como qualquer outro colaborador. Antes da contratação, é preciso fazer um diagnóstico para verificar as necessidades de adaptação da estrutura da empresa e conscientização dos colaboradores para a chegada destes profissionais”, disse.

Os representantes da Spaipa e Volvo também contaram experiências com estágios e jovens profissionais, além da inclusão de pessoas com deficiência nas empresas.